O eterno sonho de ser miss...

Heloísa Mendonça - Portal UAI

Os concursos de beleza já não fazem o mesmo sucesso. Já passou o tempo em que eles provocavam comoção nacional como na década de 50, quando Martha Rocha acabou levando o segundo lugar do Miss Universo, por causa das famosas duas polegadas a mais nos quadris. Ela se tornou padrão de beleza brasileira por décadas. Ou como em 1963, quando Ieda Vargas foi a primeira brasileira a conquistar a coroa do concurso. Jornais e revistas estamparam nas capas a musa. Ieda teve direito a desfile em carros de bombeiros pelas ruas de São Paulo e Porto Alegre. Confira as entrevistas de candidatas brasileiras ao Miss Universo na década de 60. A época é outra. Mesmo assim, muitas meninas ainda sonham em colocar a coroa de mais bela, desfilar de faixa e vestido de gala por uma passarela e chorar de emoção ao ouvir o resultado final. Algumas coisas modificaram nos últimos anos nas competições. As candidatas atuais sabem que para ganhar a faixa de miss não basta ser bonita. Elas precisam ser inteligentes, bem informadas e já não podem ter o "Pequeno Príncipe" como livro de cabeceira. A beleza continua em alta e, cada vez mais, as concorrentes investem em tratamentos estéticos e cirurgias plásticas. Hoje, concorrer ao título de mulher mais bonita do Brasil exige uma rotina de exercícios intensos, uma alimentação equilibrada e aulas de conhecimentos gerais. Nas passarelas, nota-se que o que mudou foi o estilo dos maiôs e dos penteados das candidatas. Terezinha Morango (1957 ), Carmen Silva Ramasco (1967), Cássia Silveira (1977), Jaqueline Meirelles (1987), Nayla Micherif (1997) e Natália Guimarães (2007). http://www.new.divirta-se.uai.com.br