25 julho 2011

Considerações acerca do Miss Brasil 2011 (Parte II - O evento propriamente dito)




Autor:JG/ES
Date Posted: 01:52:06 07/25/11 Mon

Passemos agora à fase do evento propriamente dito. A realidade ao vivo é algo diferente do que se vê na tela. Na minha opinião, o que ocorreu na noite de sábado, nas dependências do HSBC Hall foi um evento muito bem produzido, tão bem planejado quanto mal executado. Vamos aos seus acertos, e também às suas gritantes falhas.
O evento, realizado num local relativamente pequeno, mas bem distribuído, teve desorganização na entrada, o que deu um mal presságio de sua má realização como um todo. Assim que entrei, me sentei ao lado da família da Tammy Cavalcante, com quem já havia travado amizade. Do meu outro lado, uma jovem bonita e muitíssimo simpática, cujos traços faciais demonstravam os laços de família com Isabella Drumond. Fiz a pergunta e recebi uma resposta cordialíssima e confirmativa: Tratava-se de sua irmã mais nova. Fui apresentado aos pais e avó da Miss MG, elegantes e educadíssimos. Na fileira da frente, encontrava-se a comitiva de santa Catarina, onde uma senhora belíssima, elegantemente vestida, muito distinta, cujos traços do rosto não negavam ser a mãe da Miss SC, num caso inequívoco de maternidade, torciam alegremente. As torcidas se manifestavam de forma educada, e eram cordatos umas com as outras, numa prova grande de convivência civilizada. Muitas ex-misses presentes, destacando-se a comitiva das “alonsetes”, com Rayane Morais, Tatiane Alves, e a Atual Miss Brasil terra, belíssima, altíssima, e elegantérrima, mas nada simpática, e a récem eleita miss Itália Nell mondo, Silvia Novais, esplendorosa e radiante em seu posto de diva internacional.

I – A ABERTURA: O evento começou com um atraso de poucos minutos. Nada que causasse inquietação. Os bailarinos, nem completamente inseridos, nem tampouco deslocados no palco, não fizeram grades somatórios, nem tampouco prejudicaram o evento. A coreografia inicial foi bem elaborada e treinada, com as meninas esforçando-se por se apresentarem um bom espetáculo, Houveram alguns erros na marcação, mas foi coisa mínima, nada que chegasse a ponto de comprometer. Algo extremamente perdoável, afinal, tratam-se de meninas normais, as quais não se pode exigir que, com poucos dias de treino, se tornem bailarinas infalíveis, como as das trupes da Madonna. O desfile de biquini transcorreu sem quaisquer probelmas, com as candidatas apresentando bons corpos, esguios e de tonificação de boa a aceitável. Poucas apresentavam algum detalhe estético mais comprometedor, e nenhuma estava escandalosamente fora de forma. Destaque para AM, numa passarela segura, BA, com um corpo hultratonificado, MG, superproporcional, MT, com seu corpo escultural, e RS, com uma passarela fashion, tentando copiar o estilo das victoria secrets (apesar de não gostar do resultado, não se pode tirar os méritos dela). Baldini estava vibrante, com uma passarela cheia de atitude, mas, nos posicionamentos com mulheres mais altas, a pouca estatura ficava muito evidente.

II – O TOP 15: Tudo transcorreu muito bem sem quaisquer problemas até este momento. Aliás, este foi o único top criterioso do concurso. Muito pouco se questiona acerca dele. As mais fortes candidatas entraram. Todas. Nenhuma injustiça gritante. Eu, na minha opinião, apenas trocaria a apagada Miss MS por GO. A cada chamada, as torcidas se manifestavam e algumas se confraternizavam, como as de AM e MG, numa manifestação de civilidade. Contudo, a pequena mostra dos vestidos das misses já dava mostra de que algo de mal gosto estava por vir. Os melhores vestidos ficaram com as Misses AM, DF, ES, e RS. SC, com um vestido pavoroso, parecendo uma embalagem de bombom, e que a deixou gorda, achatada, e bunduda(três coisas que ela não é), foi extremamente prejudicada.

III- O TOP 10 – Foi a partir deste momento em que o evento despencou grotescamente, com falhas gritantes e imperdoáveis em alguns momentos. Foi quando o evento começou a cometer suas maiores injustiças. A inexplicável defenestração das favoritas CE(Vibrante e impactante), e da linda Miss SC(o mais belo rosto), enquanto as inexpressivas ES e MS avançavam, foi algo inexplicável. Ninguem concordou, muito menos compreendeu. Duas injustiças ferrenhas. A torcida de Michelle, revoltada, engoliu em seco, mas mantiveram a linha, numa das mais dignas posturas.

IV – O NÚMERO MUSICAL: Nada de excepcional nem de sofisticado. Na média.

V – AS APRESENTADORAS: Quanto à Galisteu, pouco se pode desabonar. As falhas do evento não ocorreram por sua culpa. Ela errou mais que o normal, mas não chegou a comprometer, ainda mais que suas falhas foram ofuscadas pelas da grande condutora do evento. estou procurando buscar as palavras menos vulgares possíveis, afinal, a sem linha foi ela.. Não posso me igualar. Bom, vamos lá: Ela sempre foi muito ruim. Ruim de doer. Mas mesmo em sua mediocridade, ela conseguiu a façanha de se superar. Erros grosseiros de dicção, continuidade, e, sobretudo, uma grotesca falta de educação em um dos momentos mais importantes do concurso, e em rede nacional. Só tenho a dizer que se sua progenitora; a tão prolatada professora de etiqueta do concurso; não lhe ensinou que as regras de boa educação não permitem uma grosseria como a cometida no evento, ela sinceramente não possui gabarito para participar de um evento do nível deste. Fui, heim...vi

VI – O DESFILE DE MAIÔ: Esta linha retrô, que a empresa promotora do evento insiste em repetir ano após ano, está pra lá de ultrapassada, cafona, e de tão repetitiva, tem-se tornado enjoativa. Maiô, em concursos de Miss, é tão dispensável quanto o cheiro da naftalina. Passo de novo...

VII – O TOP 5: Mais um top de injustiças. A exclusão da belíssima Miss MT foi algo que não se pode compreender. O mesmo pode-se dizer de RN. Aliás, o correto seria um top 7, com empate múltiplo na última colocação. Haviam muitas a concorrer. Miss AC, bonita, mas muito verdinha, poderia ter parado aí, cedendo lugar para MT, RN ou DF, mais vibrantes e empolgantes do que ela.

VIII – AS ENTREVISTAS: Tammy abriu o bloco com uma ótima resposta, original, politicamente correta, e passando muita credibilidade e segurança, dando a entender que seria a candidata a ser batida. Priscila simplesmente fugiu a uma pergunta relativamente fácil, e não respondeu ao que foi perguntado, dando a entender que estaria fora, se esta fase do evento tivesse sido levada em consideração. Danielle respondeu bem, mas se enrolou um pouco na finalização, sem chegar a comprometer. Rafaela deu uma boa resposta, mas demonstrou visivelmente um imenso nervosismo. Gabriela foi bem, sem ser excepcional. No geral, salvo aquela premiada com a coroa, todas conseguiram se safar, algumas muito bem, outras, acima da média.

IX – A DESPEDIDA DA LYRA: Já a tinha visto no hotel, e em um dos dias havia almoçado com ela, na companhia de alguns amigos missólogos. Já sabia que estava magra. Não magérrima, mas magra e com bom corpo. Comprovei pessoalmente. Ela desceu imponente, com muita dignidade, porém num vestido equivocado, que não a favoreceu. Trocou alfinetadas com a condutora do evento. Contudo, enquanto Lyra foi sutil, sua opositora foi incisiva e grotescamente mal-educada, o que se tornou ainda pior por ser a anfitriã. Creio que mais nada há a ser dito acerca disto sem tornar-me redundante, Vamos à próxima fase.

X - O RESULTADO FINAL: Com o nível das respostas, acreditava-se na vitória da Miss AM. Era o que apontava a fase das entrevistas. Contudo, quando a Galisteu começou a ler o resultado, pensei de imediato que ela estava lendo o envelope de cabeça para baixo. O resultado correspondeu exatamente à ordem inversa da qualidade das entrevistas. Apenas se poderia questionar acerca ordem de classificação das terceira e quarta colocada. Deram a coroa justamente para a que pior se saiu nesta fase. Algo o qual não compreendo, nem entendo, nem pretendo compreender. Nunca desejei nem pretendo passar atestado de pouca inteligência.

V- A VENCEDORA – Ela venceu, mas em nada convenceu. Recebeu a coroa numa das mais estrondosas rejeições já vistas. Uma vaia ensurdecedora. Mas ainda havia algo pior: Seu coordenador, que subiu ao palco, pegou o buquê da vencedora, e o acenou acintosamente para a platéia, numa vulgar, infantil, e ridícula manifestação de deboche. O ato final de um dos momentos mais desmoralizantes da missologia brasileira. Quanto à vencedora, vejamos seus pontos fortes e fracos:

SOBRAM:
A) Bom corpo. Não se pode negar que está em boa forma. Magra, esguia, alta e tonificada. O que é dela é dela. Não se pode negar;
B) Elegância. Mas não uma elegância carismátca. É algo refinado, sofisticado, mas com um toque de arrogância;
C) Boa passarela: É trucada, e sabe muito bem as manhas de uma passarela. Afinal, bem ou mal, é ou foi profissional da área;
D) Bom gosto ao se vestir.

FALTAM:
A) sobretudo carisma: É zero ou menos ainda do que isto neste quesito. Não sorri, não interage com ninguém, e foi a mais mal humorada figura durante toda a fase do concurso;
B) Simpatia. Quanto a isto, não faz a menor questão de o ser com nada nem ninguém. Nem mesmo com as demais colegas de concurso. Chega a ser indelicada de tão seca;
C) Beleza facial: É o item menos comprometedor. Não chega a ter um rosto ruim, e o conjunto pode se tornar interessante, dependendo do contesto. Mas de tantas intervenções estéticas, a harmonia facial se tornou algo questionável em um contesto tão, digamos, construído;

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