Brasileira aposta na genética para ganhar Miss Mundo
Mineira Luciana Bertolini é irmã de uma semifinalista do Miss Mundo 1998
Foto por Divulgação
— Estou aqui com um objetivo e preciso acreditar em mim.
Mas nem sempre a miss foi tão segura da própria beleza. Luciana conta que foi um pouco "patinho feio" e que só aos 14 anos começou a fazer sucesso mesmo entre os rapazes. Antes disso não se achava tão bonita. Mas ela sempre pôde contar com uma genética poderosa: sua irmã, Adriana Reis, foi miss Mundo Brasil 1998 e semifinalista do Miss Mundo.
Mesmo assim, a moça toma vários cuidados com a aparência. Não dorme sem tirar a maquiagem, hidrata a pele todas as noites e bebe muita água. Controla a alimentação, malha até três vezes por semana e busca ter uma vida saudável. Luciana adora comida japonesa, mas não resiste mesmo é ao purê de batata da mãe dela.
— Não me importo tanto com as calorias, mas com a qualidade do que como. O segredo para manter a forma é comer certo.
Assista abaixo ao vídeo da candidatura de Luciana Bertolini ao Miss Mundo.
E além da beleza, o que é importante numa miss?
— Principalmente naturalidade e inteligência. Não dá para ser montada e encarar um personagem o tempo todo. Esse estereótipo de miss já está ultrapassado.
Luciana também dá conselhos para as moças que querem investir em concursos de beleza:
— É preciso ver se é isso mesmo que elas querem. Você tem que procurar a motivação para seguir nesse sonho. A vida de uma miss não e só glamour. Exige esforço, renúncias e muita paciência. Precisamos ter uma cabeça muito boa e muita segurança porque nos sujeitamos a avaliações, julgamentos... E isso não pode afetar a auto-estima. Um concurso de beleza é apenas um concurso, ele não determina nem dita o seu valor. Mas vale a pena, em poucos meses conheci a Itália, os Emirados Árabes, a Venezuela, a África do Sul, a Inglaterra.
A miss posa com a russa Ksenia Sukhinova, vencedora no ano passado
Plásticas
A brasileira se mostrou chocada com o caso da miss Argentina 1994, Solange Magnano, morta no mês passado, aos 38 anos, depois de passar por injeções para preenchimento dos glúteos.
— Já coloquei prótese [de silicone, nos seios] e me sinto bem comigo. Não sou contra plásticas, desde que sejam feitas com a motivação certa e com moderação. A busca pela perfeição é inútil. Ela nunca vai ser alcançada, mesmo porque beleza é relativa. O que é perfeito para você pode não ser para mim. Criaram um padrão, mas eu não me sinto escrava dele. A beleza está justamente na diversidade.
Roraima
Luciana venceu o Miss Mundo Brasil representando o Estado de Roraima, embora seja mineira e more em São Paulo. O regulamento do concurso permite que uma moça seja convidada a representar um Estado que não conhece. Ela diz que pretende fazer uma visita ao Estado que representou, até para agradecer pela oportunidade.
A miss acha que "o Norte e o Nordeste dão sorte", citando duas brasileiras destas regiões que se saíram vencedoras em concursos de beleza neste ano: a amazonense Larissa Ramos, 20, recentemente coroada miss Terra nas Filipinas, e a potiguar Larissa Costa, 25, atual miss Brasil.
Luciana conta que lançou pela ONG Amigos da Terra uma campanha chamada Miss Para Um Mundo com Desmatamento Zero, que tenta chamar a atenção da opinião pública para a questão ambiental.
— Eu não via muito sentido em concursos de beleza, mas quando você consegue associar sua beleza a uma causa maior, a beleza se torna um meio de se alcançar um propósito. Daí vem o "beleza com propósito" [slogan do Miss Mundo]. Acho muito válido uma miss emprestar sua imagem para que seja útil.
A miss só não revela em quem pretende votar para presidente em 2010. Ela vê pontos negativos e positivos no governo Lula, mas avalia que "o Brasil está economicamente melhor do que estava há um tempo".
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