Babados: Latino diz que não vai ao Miss Brasil e que a auditoria do Miss RJ excluiu os votos de quem o conhecia e ainda assim a vitória foi de Rayanne!
Sendo assim, por que o Concurso Miss Rio de Janeiro não divulga logo essas notas que, segundo Latino, foram apuradas sem os conhecidos dele que estavam no júri?
"Geni e o Zepelim" é uma canção brasileira, composta e cantada por Chico Buarque. Esta canção fez parte do musical Ópera do Malandro, do mesmo autor, lançado em 1978, do álbum, de 1979, e do filme, de 1986, todos com o mesmo nome. A letra descreve, em versos heptassílabos metrificados e rimados, a longa história que define o episódio ocorrido com Geni, um travesti (segundo representado na "Ópera do Malandro"), que era hostilizado na cidade. Diante de uma ameaça de ataque de um Zepelim, o comandante se encanta com os dotes de Geni, que acaba sendo provisoriamente tratada de um modo diferenciado pelos seus detratores. Passada a ameaça, ela retorna ao seu dia-a-dia normal, no qual as pessoas a ofendiam e excluíam, revelando o caráter pseudo-moralista e hipócrita da sociedade. A canção teve tal relevância que o refrão Joga pedra na Geni se transformou numa espécie de bordão, indicando como Geni pessoas ou até mesmo conceitos que, em determinadas circunstâncias políticas, se tornam alvo de execração pública, ainda que de forma transitória ou volátil.
Quanto mais a Rayanne aparece, mais aumenta o jogo dos sete erros em torno dela que, como qualquer miss, não é perfeita.
A maioria que critica o português de Rayane, escreve muito mal e parece nem se dar conta disso.
Falam de ética, mas não hesitam em difamar a Rayane de forma completamente anti-ética. A violência contra ela na internet, sobretudo no Facebook, é impressionante e covarde.
Rayanne se expôs ao participar de um concurso tão ruim como o Miss RJ, mas isso não justifica um nível tão baixo de ataques. Já não são ataques contra a miss Rayanne. Isso existe em todos os concursos com mais ou menos ênfase. São ataques contra a mulher, a pessoa que ela é e que o público não conhece. Só conhecemos a pessoa pública, uma ex-miss, novamente miss, sub-celebridade que namora um cantor popular em evidência.
Não acho que Rayane seja uma vítima ingênua nisso tudo. Ela tem 24 anos, é adulta, conhece o mundo miss brasileiro e escolheu ser candidata ao Miss RJ, avaliando a polêmica que isso causaria. Mesmo que o Miss RJ fosse um concurso maravilhoso, causaria polêmica porque nunca uma segunda colocada no Miss Brasil voltou a disputar o título novamente.
Talvez Rayanne não tenha avaliado suficientemente o grau de leviandade e desrespeito que as pessoas podem alcançar na internet: sob a justificativa de que democracia não tem limites, tudo pode ser escrito. Democracia tem direitos e deveres, mas essa é uma longa história...
O pior que pode existir no fanatismo, na paixão mal resolvida, na frustação de algumas derrotadas e seus parentes/amigos/fãs, tudo isso juntou-se numa forma de linchamento moral que não tem limites.
Acho que Rayanne não vence o Miss Brasil, mas se vencer, que se prepare contra tanta energia negativa. Aconteceu algo semelhante, mas numa escala menor, com Natália Guimarães que administrou muito bem a hostilidade da qual foi alvo e acabou brilhando no Miss Universo.
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