13 setembro 2011

Miss Universo 2011



O dia seguinte da Miss Universo 2011






Após o concurso, Programa Claquete

















Flávio Florido/UOL




Seis coisas que você não sabia sobre Leila Lopes, a nova Miss Universo (e personalidade cult entre os internautas)





Por Ludmila Vilar

Parecia a crônica de uma vitória anunciada. A cada vez que Leila Lopes, a Miss Angola, pisava no palco, a platéia do Credicard Hall, em São Paulo, onde aconteceu na noite de ontem o concurso Miss Universo 2011, aplaudia empolgada. Havia concorrentes bonitas, é claro. Mas Leila, com seu 1,79m, era diferente: mais bonita, mais graciosa, mais elegante e a única com os cabelos presos num coque alto, o que lhe dava um certo ar de Audrey Hepburn em "Bonequinha de Luxo".

Nem os apresentadores do evento conseguiam disfarçar: Luiza Brunet, por exemplo, escancarou a torcida por ela. Nas redes sociais, só dava ela. Num instante, Leila virou musa de um tipo de concurso que não tem mais a imagem de glamour que já teve um dia, mas que esse ano alçou definitivamente o status de “cult”, pelo menos entre os internautas. A revista People fez uma lista com fatos que você não sabia sobre Leila Lopes – e nós levantamos mais alguns.

1) Ela nasceu em Angola, mas estuda administração na Grã-Bretanha.

2) Ela disse aos juízes do concurso que nunca fez nenhuma cirurgia plástica. E não teve nenhuma criatividade quando respondeu sobre seu segredo de beleza: água, protetor solar e boas noites de sono.

3) Ela é a quarta africana a ser coroada Miss Universo. Antes dela, já tinham recebido o título Janelle Commission e Wendy Fitzwilliam, de Trinidad & Tobago, e Mpule Kwelagobe, de Botsuana.

4) Um dos vestidos que ela usou na competição foi feito de conchas, escama de peixes e corais de plástico.

5) Na moda, ela diz admirar Naomi Campbell “pela persistência e determinação, pois não deve ter sido fácil alcançar seu êxito sendo negra! Admiro-a também pela sua beleza e elegância dentro e fora das passarelas.”

6) A página em português da miss no Wikipédia levanta suspeitas sobre ela: “Leila Lopes que diz ser uma estudante de gestão de negócios no Reino Unido, onde em 8 de outubro de 2010 em circunstâncias duvidosas foi coroada Miss Angola/Reino Unido. A eleição deu a tornou a representante oficial da comunidade angolana no Reino Unido e deu a ela o passaporte para participar do concurso de Miss Angola 2011 (que aconteceu no dia 18 de dezembro de 2010).


















































Torcida fervorosa, tensão e shows marcam o Miss Universo 2011






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Leila Lopes é a primeira angolana a vencer o Miss Universo. Foto: Fernando Borges/Terra

13 de setembro de 2011 • 07h25 • atualizado às 12h36

Leila Lopes é a primeira angolana a vencer o Miss Universo
Foto: Fernando Borges/Terra

NATHÁLIA SALVADO
Direto de São Paulo
As favoritas eram Venezuela, Brasil, Costa Rica e mais uma porção de latinas, que nem ao menos passaram para o top 15. Porém, para quem estava no Credicard Hall na noite dessa segunda-feira (12), a vencedora já era anunciada muito antes do final. "Angola, Angola, Angola", gritava o público, esquecendo-se do favoritismo brasileiro e exaltando a bela Leila Lopes.
GALERIA DE FOTOS:
Veja fotos ampliadas do concurso Miss Universo 2011, em São Paulo
Conheça cada uma das 89 candidatas
Confira as vencedoras latino-americanas
No começo, a torcida mais animada era para a venezuelana Vanessa Gonçalves. Mas, assim que as 89 candidatas entraram no palco ao som de Mas que nada, de Jorge Ben Jor, todas as torcidas se misturaram, aclamando as misses que se apresentavam.
Depois da apresentação, o público conheceu as 16 finalistas. França, Kosovo, Colômbia, China, Angola, Austrália, Porto Rico, Brasil, Holanda, Estados Unidos, Ucrânia, Panamá, Costa Rica, Portugal, Filipinas e Venezuela - com uma dose de tensão de seus fãs, por ser a última anunciada -, passaram para a fase seguinte, o desfile de biquíni. No intervalo do show, um apresentador da Band garatiu ao público presente: "os biquínis são brasileiros. Algumas ficaram assustadas".
Atrações musicais
Para acompanhar as beldades de biquíni, Claudia Leitte subiu ao palco para cantar Locomotion Batucada, sua nova música, que será gravada no dia 17 de dezembro durante um show no Estádio do Morumbi, em São Paulo. A música combinou perfeitamente com o desfile e as candidatas pareciam se divertir.
Sempre muito simpática, Claudia Leitte fez seu show. Dançou, jogou beijos e vibrou junto com a plateia. Ao final da apresentação, sambou e jogou os braços para o alto ao escutar os gritos de "Brasil".
Porém, o momento de descontração durou pouco e a tensão voltou a tomar o rosto das candidatas. Austrália, Costa Rica, França, Ucrânia, Portugal, Panamá, Filipinas, Angola, China e Brasil - sob vaias dos adversários -, avançaram para a próxima etapa, que viria ao som de outra brasileira: Bebel Gilberto.
Close Your Eyes foi o tema escolhido para o desfile do traje de gala das dez finalistas. No compasso da músicas, elas caminharam e cinco delas encantaram os jurados: Ucrânia, Filipinas, China, Brasil, Angola.
Nervosas, elas bebiam água de costas para o público, enquanto os jurados Hélio Castroneves, Isabeli Fontana, Amélia Vega, Vivica Fox, Adrienne Maloof, Lea Salonga, Connie Chung, Farouk Shami e Ítalo Zanzi preparavam as perguntas para as cinco mulheres mais bonitas do mundo.
Para a Miss Universo 2011, Leila Lopes, Lea Salengo perguntou: "se você pudesse mudar alguma coisa em você, o que seria?". "Graças a Deus estou muito satisfeita. Não mudaria nada. Me considero bonita por dentro, tenho meus princípios. Sempre fui muito bem educada e quero continuar assim", disse Leila, para delírio do público que lotava a casa de shows.
Depois de três semanas intensas de preparação, as 89 candidatas voltaram ao palco para celebrar a escolha da nova Miss Universo 2011. Em 5° lugar, ficou Luo Zilin, a Miss China, e em 4°, a Miss Filipinas, Shamcey Supsup. Para a surpresa de todos, Priscila Machado, ficou em terceiro. Emocionada, agradeceu ao público. A decisão ficou entre Ucrânia e Angola e, ovacionada, Leila Lopes levou o título pela primeira vez ao seu país.
Mais tarde, na coletiva de imprensa, contaria seu segredo para vencer: seu sorriso, o qual considera a sua arma e ninguém duvida disso.



















Na TV, Miss Universo parece festa com tubaína


Cenas do Brasil na edição colaboram com o clima de churrasco na laje de uma cerimônia que até tenta ser elegante, mas não consegue

Mariana Zylberkan



Sede pela primeira vez da final do Miss Universo, o Brasil entrou na onda da cafonice disfarçada de elegância do concurso mundial de beleza. No melhor estilo churrasco na laje, mas com sotaque gringo, o país foi ao ar, durante a transmissão mundial do concurso na noite desta segunda, em sua roupagem mais clichê. Quem assistiu ao programa viu as misses provarem queijo branco no mercadão paulistano, fazerem compras no supermercado de um dos patrocinadores e ganharem sabonete de outro. Tudo muito brega, mas pretensamente elegante.
Miss Angola, de 25 anos, é eleita Miss Universo

Como é praxe em toda edição do concurso, a cidade-sede da final é ornada com a beleza das misses nas semanas que antecedem a passagem da coroa. Elas andam para cima e para baixo para visitar cartões postais, experimentar a cultura local – aqui, leiam-se samba e futebol – e realizar atividades edificantes. Na edição do Miss Universo em São Paulo não foi diferente. As primeiras imagens mostraram a chegada do grupo de 89 mulheres ao hotel. Cada uma tentava dissimular o cansaço da longa viagem de avião com um sorriso provavelmente treinado à exaustão, assim como o famoso tchauzinho de miss, que evitam que qualquer músculo balance junto.

Devidamente instaladas, as candidatas encontravam em seus quartos, como prova da famosa hospitalidade brasileira, uma caixa com um presente "incrível", como ressaltava com brilho exagerado a narração da apresentadora americana -- de fazer a brasileira, Adriane Galisteu, se beliscar. Um roupão felpudo e frascos de sabonete foram recebidos por elas com cara de quem teve o pedido atendido pelo Papai Noel na noite de Natal.

A mesma empolgação foi experimentada por elas ao circular por um supermercado e admirar, na prateleira de esmaltes, o produto de outro patrocinador. No Mercado Municipal de São Paulo, as beldades provavam com cara de comercial de margarina pedaços de queijo branco espetados de um pote de plástico de assepsia duvidosa. Pelo menos, as competidoras não tiveram que acumular calorias e morder o sanduíche de mortadela e muito menos o pastel de bacalhau, dois elementos obrigatórios de dez entre dez guias de viagens de São Paulo.

A famosa vida noturna paulistana também esteve presente nos vídeos. O grupo de mulheres desfilou seus sorrisos por uma casa noturna que, ao menos na edição do Miss Universo, não tinha nenhum homem saidinho ou que tivesse exagerado na bebida o suficiente para arriscar uma cantada furada sobre uma delas -- assim como não se ouviu nenhum assovio no mercadão. Antes disso, elas se deliciaram com uma mesa de sushis e sashimis. Tudo light, claro, afinal, feijoada e caipirinha são apenas para quem visita o Brasil em férias ou quem não tem que se preocupar em desfilar em trajes de banho.

Para se aclimatar ao estilo brasileiro, não faltou uma partida de futebol nem aulas de samba. As tentativas de acertar o passo da dança das misses foram totalmente ofuscadas pela falta de lingerie de uma delas. Ao menos, na internet, já que a TV não mostrou nadinha da história. Tudo pelos bons costumes. 
Em meio a tudo isso, a narração dos apresentadores americanos ressaltava que as misses foram muito bem recebidas em São Paulo. É de se pensar se mais alguém vai se animar para visitar a cidade depois do roteiro pouco glamoroso mostrado na televisão.

veja.abril,com.br

A Miss Angola Leila Lopes no jantar das candidatas a Miss Universo, no palácio dos Bandeirantes Leia mais


'Será uma nova geração de misses', diz primeira Miss Universo do Brasil

Ieda Maria Vargas, 67 anos, venceu o concurso em 1963.
'Angolana Leila Lopes foi espontânea e natural para conquistar título', diz.

Rosanne D'Agostino e Glauco AraújoDo G1, em São Paulo
Leila Lopes (Foto: Reuters)Leila Lopes foi eleita Miss Universo 2011 nesta
segunda-feira  (12), em São Paulo (Foto: Reuters)
A gaúcha Ieda Maria Vargas, 67 anos, a primeira Miss Universo brasileira, disse que o concurso para eleger a mulher mais bonita do planeta passará a viver uma nova fase de misses. Ela fez a declaração após a eleição da nova Miss Universo, a angolana Leila Lopes, de 25 anos, na noite desta segunda-feira (12).
"A Leila é muito bonita. Ela foi espontânea, natural. Ela conseguiu quebrar o gelo durante a apresentação no concurso. Acredito que ela vai abrir uma nova geração de misses com essas características", disse Ieda.
A angolana mostrou simpatia durante o tempo de confinamento em São Paulo, ficando muito amiga de Priscila Machado, a Miss Brasil. Ela uniu as torcidas adversárias e levantou o público no evento. Em entrevista ao G1 na preparação para o concurso, Leila contou sobre as cinco vezes que esteve no Brasil. A candidata visitou o país no carnaval, passou férias aqui, e viajou para eventos de trabalho.
Ieda Maria Vargas durante um concurso de beleza em novembro de 2010 no Rio Grande do Sul, e quando venceu o Miss Universo, em 1963 (Foto: Ricardo Duarte/Agência RBS e Divulgação/Miss Universe)Ieda Maria Vargas durante um concurso de beleza em novembro de 2010 no Rio Grande do Sul, e quando venceu o Miss Universo, em 1963 (Foto: Ricardo Duarte/Agência RBS e Divulgação/Miss Universe)
Falta de glamour
Ieda não pensava em ser a primeira Miss Universo brasileira. Hoje, aos 67 anos, diz sentir saudades dos tempos em que era ovacionada como a mulher mais bela do mundo, das viagens e da atenção de uma época em que o concurso era acompanhado com olhos atentos no mundo todo. “Foi a maior conquista da minha vida, mas hoje o concurso perdeu o glamour. Não é como era antigamente”, afirmou ela ao G1.
A agora ex-miss mora em Gramado (RS) há seis meses, mas não gosta da classificação. "Vou ser Miss Universo para sempre", afirmou. Até o casamento dos dois filhos, vivia em Porto Alegre. “Eu vinha aqui para Gramado quando tinha 15 anos. Mesmo assim hoje todo mundo me cumprimenta, na rua. As pessoas param para me ver”, disse orgulhosa.
Depois dela, apenas mais uma brasileira recebeu a coroa de mulher mais bela do mundo, a baiana Martha Vasconcellos, que venceu o concurso em 1968.
Ieda contou que foi convencida a participar do primeiro concurso em 1962, quando foi eleita, aos 17 anos, Rainha das Piscinas do Rio Grande do Sul. Depois, virou Miss Porto Alegre, Miss Rio Grande do Sul, Miss Brasil e, em 1963, Miss Universo.

“Eu não queria ser, não queria, mas aí eu fui e aí não parei mais. Foi um coisa assim, muito rápida, demais. Eu estava no colégio, queria continuar, mas aí aconteceu. Meus pais foram comigo, o que ajudou. Aí corri o mundo. Filipinas, Hong Kong, França, Inglaterra, um ano e meio viajando. Hoje estou com 67 anos, mas sinto saudades.”
Ao lado das finalistas, Ieda com a coroa e a faixa de Miss Universo, que ainda guarda com ela (Foto: Divulgação/Miss Universe)Ao lado das finalistas, Ieda com a coroa e a faixa de Miss
Universo, que ainda guarda (Foto: Divulgação/Miss Universe)
Mais de quarenta anos depois, ela disse olhar para o espelho e “ver tudo igual”. “Tem umas ruguinhas, mas eu gosto. Não fiz nada no rosto, nada no corpo. Acho que miss é bom, mas não assim como fazem agora. Transformam o corpo, não é assim não. Vamos normalizar a coisa”, afirmou ela.
Depois do concurso, a Miss Universo chegou a ser convidada por Peter Sellers para fazer um papel em “A Pantera Cor de Rosa”, mas recusou. “Peter Sellers, né!”, brincou ela. “Mas eu não quis, eu acho que isso daria outra vida, não queria essa vida. Não é que eu queria casar, mas eu queria voltar a Porto Alegre”, disse.
Ieda casou-se em 1968. O marido morreu há dois anos e meio, após 42 anos de união, dois filhos e dois netos. “Eles vêm toda semana me ver. Estou muito feliz, muito mesmo. Sempre quis ter uma família.” Mesmo com a vida longe dos holofotes, ela ainda guarda as roupas típicas gaúchas que usou no concurso, assim como a coroa e a faixa recebidos. “Guardo com certeza, só não sei onde”, riu.
A primeira Miss Universo brasileira também afirmou não ser contra o concurso atual, ainda que não concorde com as intervenções cirúrgicas. “Quero que elas sejam como ela são.” Já quando a pergunta é: você deixou de ser Miss Universo? “Não, eu me vejo a Miss Universo".


http://g1.globo.com


























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3 comentários:

  1. Brasil llego lejiiiiisimo por ser pais anfitrion si la sede hubiera sido en cualquier otro lugar del planeta su suerte habria sido diferente.

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  2. Interpreters should NOT interrupt the contestant if she is still answering her question. The interpreter should have to wait for the contestants to finish their answers before they translate the answer of the contestant into English....

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  3. Hi Leila, Congratulations on your victory. You are very deserving of this title, Miss Universe. We need this reflection of humanity and beauty of all of us in the universe. Being kind and being nice is that Africans have been in many different ways and countries they represent Africa, within and outside its borders.

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