Natália Guimarães foi eleita a segunda mulher mais bela do Universo com vestido de Alexandre Dutra
Tatiane Moreno
entretenimento@eband.com.br
Ele é um dos grandes responsáveis pela beleza das misses nos concursos. Já vestiu as mulheres mais belas do país, como Natália Guimarães, que em 2007 ficou em segundo lugar no Miss Universo.
E é ele também quem ouve as reclamações, os medos e as expectativas dessas meninas que sonham com a coroa.
Estamos falando do estilista Alexandre Dutra, de 38 anos, responsável este ano pelo traje de gala das candidatas ao título de Miss São Paulo.
Em meio à correria para deixar tudo pronto até este sábado, dia 4, ele arrumou uma brecha para conversar com o eBand sobre os bastidores da alta costura nos concursos de beleza.
Quando você começou a trabalhar nesta área?
Foi em 1995, quando fiz o vestido da Miss Brasil Renata Bessa. De lá para cá criei modelos para vários concursos estaduais, para o concurso nacional e para o Miss Universo. Além disso, há 10 anos faço o Miss Angola.
Como funciona o processo para a criação de um vestido de miss?
Você precisa pensar em cada detalhe. Nem tudo o que você coloca funciona fora do palco e, às vezes, algo que você acha que é muito simples faz a diferença no palco. Procuro sempre valorizar a moça e reparar em tudo, se ela tem a perna mais longa, mais curta, seios menores. E é importante não fugir muito do estilo para não destoar e nem desfavorecer uma miss das outras.
Já aconteceu de alguma modelo não gostar do traje?
Geralmente eu vejo todas por foto antes para já ter uma ideia do que vou fazer para cada uma. Muitas delas acabam deixando por minha conta mesmo, como aconteceu com a Natália Guimarães, e sempre gostam do resultado.
Como funciona a escolha das cores?
Às vezes uma miss quer porque quer usar branco. por exemplo. Chegam outras três e pedem a mesma coisa e não tem como atender porque não se pode repetir as cores. Mas a maioria acaba gostando porque escolho a cor pelo tom de pele, de forma que fique mais harmonioso.
De que forma você procura valorizar o corpo das candidatas?
Só de bater o olho já sei o que cai e o que não cai bem. Mas conhecer a menina pessoalmente é muito importante para que eu veja se ela tem atitude, essência. Nem sempre quem ganha é a mais bonita e sim aquela que tinha um algo a mais.
Depois do concurso o que é feito com o vestido?
Algumas compram, outras devolvem. Quando se vê algum vestido repetido é porque essa que comprou com certeza emprestou para uma amiga ou alguém viu e fez a cópia.
E custa muito caro ter um vestido de miss?
O preço varia de acordo com o material usado. Pode ser R$ 5, R$ 10 mil, depende muito. Se ela quiser tudo bordado com cristais swarovski com certeza sairá mais caro.
Quanto tempo você leva para terminar cada traje?
No caso do Miss São Paulo estou tendo uma semana. Conheci as meninas na segunda-feira e já levei uma prévia do que seria cada vestido depois de vê-las por foto. Agora estou terminando os detalhes. Comecei às 9h e hoje vou até 2h da manhã, por aí. É cansativo, mas eu gosto muito do que faço. Quem trabalha com miss precisa gostar, participar.
Onde você busca inspiração?
No corpo. Olho e já resolvo. A prática me fez trabalhar dessa forma. Nem preciso de croquis.
Tem algum traje que marcou sua carreira?
Acho que o vestido que a Natália Guimarães [foto] usou no Miss Universo foi um deles. Apareceu gente do mundo todo querendo um igual. Até o empresário da cantora Thalia me ligou para fazer um para ela, mas acabou não dando certo.
Costuma dar dicas para as candidatas?
Sim, ajudo no que posso. Indico o melhor sapato, a cor. As que são teimosas acabam errando, mas faço a minha parte. Além disso procuro conversar, indicar cursos de postação de voz, como falar em público, essas coisas. Acho que miss tem de ter conteúdo, saber se portar.
O que não pode faltar em um vestido de miss?
Não posso deixar de espartilhar a cintura, senão elas me matam (risos). E fica muito mais bonito mesmo.
E é ele também quem ouve as reclamações, os medos e as expectativas dessas meninas que sonham com a coroa.
Estamos falando do estilista Alexandre Dutra, de 38 anos, responsável este ano pelo traje de gala das candidatas ao título de Miss São Paulo.
Em meio à correria para deixar tudo pronto até este sábado, dia 4, ele arrumou uma brecha para conversar com o eBand sobre os bastidores da alta costura nos concursos de beleza.
Quando você começou a trabalhar nesta área?
Foi em 1995, quando fiz o vestido da Miss Brasil Renata Bessa. De lá para cá criei modelos para vários concursos estaduais, para o concurso nacional e para o Miss Universo. Além disso, há 10 anos faço o Miss Angola.
Como funciona o processo para a criação de um vestido de miss?
Você precisa pensar em cada detalhe. Nem tudo o que você coloca funciona fora do palco e, às vezes, algo que você acha que é muito simples faz a diferença no palco. Procuro sempre valorizar a moça e reparar em tudo, se ela tem a perna mais longa, mais curta, seios menores. E é importante não fugir muito do estilo para não destoar e nem desfavorecer uma miss das outras.
Já aconteceu de alguma modelo não gostar do traje?
Geralmente eu vejo todas por foto antes para já ter uma ideia do que vou fazer para cada uma. Muitas delas acabam deixando por minha conta mesmo, como aconteceu com a Natália Guimarães, e sempre gostam do resultado.
Como funciona a escolha das cores?
Às vezes uma miss quer porque quer usar branco. por exemplo. Chegam outras três e pedem a mesma coisa e não tem como atender porque não se pode repetir as cores. Mas a maioria acaba gostando porque escolho a cor pelo tom de pele, de forma que fique mais harmonioso.
De que forma você procura valorizar o corpo das candidatas?
Só de bater o olho já sei o que cai e o que não cai bem. Mas conhecer a menina pessoalmente é muito importante para que eu veja se ela tem atitude, essência. Nem sempre quem ganha é a mais bonita e sim aquela que tinha um algo a mais.
Depois do concurso o que é feito com o vestido?
Algumas compram, outras devolvem. Quando se vê algum vestido repetido é porque essa que comprou com certeza emprestou para uma amiga ou alguém viu e fez a cópia.
E custa muito caro ter um vestido de miss?
O preço varia de acordo com o material usado. Pode ser R$ 5, R$ 10 mil, depende muito. Se ela quiser tudo bordado com cristais swarovski com certeza sairá mais caro.
Quanto tempo você leva para terminar cada traje?
No caso do Miss São Paulo estou tendo uma semana. Conheci as meninas na segunda-feira e já levei uma prévia do que seria cada vestido depois de vê-las por foto. Agora estou terminando os detalhes. Comecei às 9h e hoje vou até 2h da manhã, por aí. É cansativo, mas eu gosto muito do que faço. Quem trabalha com miss precisa gostar, participar.
Onde você busca inspiração?
No corpo. Olho e já resolvo. A prática me fez trabalhar dessa forma. Nem preciso de croquis.
Tem algum traje que marcou sua carreira?
Acho que o vestido que a Natália Guimarães [foto] usou no Miss Universo foi um deles. Apareceu gente do mundo todo querendo um igual. Até o empresário da cantora Thalia me ligou para fazer um para ela, mas acabou não dando certo.
Costuma dar dicas para as candidatas?
Sim, ajudo no que posso. Indico o melhor sapato, a cor. As que são teimosas acabam errando, mas faço a minha parte. Além disso procuro conversar, indicar cursos de postação de voz, como falar em público, essas coisas. Acho que miss tem de ter conteúdo, saber se portar.
O que não pode faltar em um vestido de miss?
Não posso deixar de espartilhar a cintura, senão elas me matam (risos). E fica muito mais bonito mesmo.
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