03 junho 2007

Ex-miss Brasil: 'Minha vida virou um inferno'

Taíza Thomsen concedeu entrevista ao jornal britânico The Mail on Sunday.
Ela foi considerada desaparecida pela família que vive no Brasil.
Foto: Agência RBS
Agência RBS
Taíza Thomsen (Foto: Agência RBS)


A ex-miss Brasil Taíza Thomsen, que chegou a ser considerada desaparecida pela Polícia Federal e pela Scotland Yard no começo deste ano, afirmou que sua vida 'virou um inferno'. A declaração foi publicada neste domingo (3) pelo jornal britânico The Mail on Sunday.
Essa foi a primeira entrevista dela desde que seus pais procuraram a PF em Joinville (SC) e contaram que não faziam contato com ela desde setembro de 2006. Na entrevista, ela falou sobre o suposto desaparecimento.
A PF divulgou nota no dia 5 de fevereiro deste ano informando que havia localizado a ex-miss Brasil. O contato telefônico com ela foi feito no dia 3 de fevereiro. De acordo com a Polícia Federal, Taíza afirmou que estava bem em Londres e que não desejava ser encontrada nem mesmo por seus pais. Ainda de acordo com o delegado, ela não demonstrava estar coagida, sendo um direito dela manter-se isolada.
Mesmo depois da investigação da PF, a família continuou a acreditar que a ex-miss ainda estava desaparecida.

Ameaças

A entrevista de Taíza no jornal britânico The Mail on Sunday colocou um ponto final na história de sua saída do Brasil. Ela afirmou que vida virou um "inferno na terra" depois que vários cartazes com sua foto foram espalhados pela capital britânica.
Ela explicou ao jornal britânico que foi presa pela imigração. Taíza estava com o visto expirado em dezembro de 2006. "Fiquei presa por 30 dias até que eu esclareci toda essa tagarelice causada por minha mãe. Agora eu quero ser deixada em paz para seguir com a vida que construí para mim na Grã-Bretanha", disse.
Taíza também revelou que saiu de São Paulo por estar sendo perseguida. "Recebi uma série de ameaças de morte, mas eu não quero falar sobre isso."

Família

A falta de contato com os pais, em Joinville, foi motivada por "desentendimentos que me deixaram muito chateada. Minha mãe atrapalhou tudo ao ir à polícia", disse Taíza.
A ex-miss disse que não se prostituiu em Londres, mas confirmou que trabalhou em um clube de strip-tease na capital londrina. Ela usava o pseudônimo Sol. "Muitas brasileiras trabalham nesses clubes e, apesar de dançarem nuas, elas não são prostitutas."
Ela disse que fez o trabalho para pagar uma dívida com uma amiga. "Ela precisava do dinheiro rápido porque estava doente. Eu nem gostei do emprego e o clube não pagou a quantia que havia me prometido. Eu acabei ganhando menos de 500 libras (cerca de R$1,8 mil) por semana. Mas era o único emprego que consegui encontrar", disse ao jornal.
De acordo com o jornal britânico, a Scotland Yard informou, neste sábado (2), que o caso está concluído e que Taíza não é mais considerada desaparecida.


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